Caros amigos, ficar magro não é fácil, principalmente para as pessoas que têm tendência a engordar...se comer um arrozinho, bum...engorda tudo de novo.
Sempre fui gordinho e especialmente nestes últimos tempos me discuidei na parte dos exercícios fisicos e alimentação.
Não deu outra: mais ou menos em outubro de 2015 estava pesando 133kg, um recorde (negativo) de peso.
Não podia continuar neste ritmo, pois em pouco tempo e depois dos 40 anos começamos a ter problemas de saúde que poderiam não ser mais recuperáveis. A primeira coisa que tinha que fazer era uma mudança total nos hábitos e rotinas. Mas não tinha um incentivo, um start, para começar. Então de uma só vez vieram vários.
Primeiro, o contato com a minha amiga que não via a tempos...ainda não nos encontramos, mas vi que amigos são fundamentais e principalmente para vermos que somos queridos.
Segundo, um velho amigo professor, me disse certa vez que "nós nada mais somos do que a vida que levamos". A filha caiu meses depois, ou seja se você vive para comer, será gordo. Então uma mudança de hábito é urgentemente necessário.
Terceiro: o RH de onde eu trabalho me enviou um email dizendo para ir até lá em tal dia e hora. Isso de alguma forma mexeu, pois como estava acima do peso, pensei comigo. Será que vou esperar ter um treco para mudar meu estilo de vida?
Quarto: levar uma fumada do médico, que não o seu pai, dizendo que a sua pressão arterial estava subindo. Ou emagrece ou vai entrar com anti-Hipertensivos.
Chega vamos ao que interessa. 1) mudança de hábitos. Tinha que começar a fazer exercícios. Não era uma das tarefas mais fáceis, pois estava sedentário há tempos. Comecei aos pouquinhos. 2) tinha que fazer uma dieta, mas como se sempre estava com fome? Então um dia li em algum lugar que uma moça fez uma cirurgia bariátrica através da hipnose. Nunca fui muito ligado a isso, mas de alguma forma lembrei disso é tentei fazer. Imaginei eu deitado fazendo uma cirurgia bariátrica e lançando sugestões para meu cérebro, dizendo " eu controlo meu corpo e não tenho fome". Fome sempre vai ficar se quiser emagrecer, mas cometas sugestões da para minimizar.
Hoje minha direta é a base de salada e uma carne do tamanho da palma da mão. Como isso no almoço e jantar e durante o dia só chiclete (sem açúcar) e café com adoçante. Acordo cedo e em jejum ou caminhar e correr e antes do almoço pratico natação.
Esta dando certo e já perdi cerca de 17kg em um mês.
Fácil não é, mas é gratificante quando estamos começando a ter resultados.
Uma abraço a todos.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
terça-feira, 24 de novembro de 2015
E os Cosmos estão à Favor
Certo dia ouvi dizer que quando tudo, mais tudo mesmo dá certo na vida, mesmo naquela situação em que até você nem mais acredita, diz-se que os cosmos, o universo está conspirando a favor.
Nunca havia percebido isso e nem dado a devida importância, mesmo porque nunca fui de acreditar muito nessas coisas. Pois bem. A partir deste segundo semestre de 2015, os cosmos finalmente conspiraram a meu favor. Tudo está dando certo até o presente momento.
Mesmo assim, apesar de quase acreditar nos cosmos, prefiro ainda dar crédito ao esforço, dedicação e mudança de postura com relação à vida.
Pois é. Claro que uma mudança, principalmente no padrão da Felicidade, pode melhor significativamente a qualidade de vida. Quando estamos felizes, o universo conspira a favor.
E aí que tal fazer o universo, cosmos conspirarem a seu favor?
abraços.
Nunca havia percebido isso e nem dado a devida importância, mesmo porque nunca fui de acreditar muito nessas coisas. Pois bem. A partir deste segundo semestre de 2015, os cosmos finalmente conspiraram a meu favor. Tudo está dando certo até o presente momento.
Mesmo assim, apesar de quase acreditar nos cosmos, prefiro ainda dar crédito ao esforço, dedicação e mudança de postura com relação à vida.
Pois é. Claro que uma mudança, principalmente no padrão da Felicidade, pode melhor significativamente a qualidade de vida. Quando estamos felizes, o universo conspira a favor.
E aí que tal fazer o universo, cosmos conspirarem a seu favor?
abraços.
sábado, 21 de novembro de 2015
MPB E A DITADURA MILITAR 2 - Pra não dizer que não falei das flores
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
(Geraldo Vandré)
Composição: Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)
Esta composição de Geraldo
Vandré talvez seja a música símbolo da resistência à ditadura no Brasil, já
possuindo enorme valor simbólico na cultura brasileira. Produzida em uma fase
de endurecimento do regime militar, seus versos incitam a população a resistir,
quase de forma heróica, e a lutar para derrubar os militares do poder,
exaltando a força da sociedade civil. A música começa com uma afirmação de
igualdade entre os brasileiros (importante lembrar que na época a desigualdade
social crescia e que parte da sociedade, especialmente a que vivia no interior,
pouco ou nada sabia da situação política real). E partindo desse princípio o
autor convoca a população a “seguir a canção”, ou seja, a lutar contra o regime
e avançar politicamente, garantindo direitos iguais para pessoas que são, por
princípios, iguais. É importante observar que o autor quer garantir direitos
mesmo àqueles que não se opuseram até então ao regime por quaisquer motivos.
Para o compositor, não há
tempo há perder: a população tem de agir. Para ele, esperar é um mau sinal e
vai contra o princípio de participação das massas, especialmente considerando
os abusos cometidos a todo instante naquela época. (“Vem, vamos embora,
que esperar não é saber/ Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”). Este
trecho é repetido muitas vezes ao longo da música, é a principal mensagem do
compositor para seu público.
Na estrofe seguinte,
Geraldo Vandré fala sobre os contrastes sociais do Brasil (“Pelos campos
há fome em grandes plantações”). Mesmo com terra sobrando e comida sendo
produzida, nossa produção vai para o exterior e os brasileiros passam fome.
Logo depois, Vandré faz referência à "geração Paz e Amor" dos anos
60, que ficou conhecida por manifestações pacíficas pedindo mudanças sociais em
todo o mundo, sendo um grande movimento cultural. Os versos são “Pelas
ruas marchando indecisos cordões/ Ainda fazem da flor seu mais forte refrão/ E
acreditam nas flores vencendo o canhão”. Em “Há soldados armados, amados
ou não/ Quase todos perdidos de armas na mão/ Nos quartéis lhes ensinam uma
antiga lição/ De morrer pela pátria ou viver sem razão”, o autor fala sobre os
militares, mas de um jeito diferente das outras músicas do período: ele os
humaniza e não deposita a culpa total por agirem como agiam. O autor coloca que
há um motivo por trás, que os soldados foram doutrinados a agir daquele jeito
Em “Nas escolas, nas
ruas, campos, construções/ Somos todos soldados, armados ou não/ Caminhando e
cantando e seguindo a canção/ Somos todos iguais braços dados ou não/ Os amores
na mente, as flores no chão/ A certeza na frente, a história na mão/ Caminhando
e cantando e seguindo a canção/ Aprendendo e ensinando uma nova
lição”, Vandré também classifica a população como “soldados” pois também lutam por uma causa. E não
classifica somente a parcela da população que fez resistência armada, também
exalta aqueles que nada fizeram diretamente para acabar com a ditadura. Estes
merecem ser chamados de soldados pois estão no mesmo time, pois estes também
serão beneficiados com a queda dos militares. Assim, ele reafirma a tese de que
todos são iguais.
Geraldo Vandré escreveu
essa música em 1968, em meio ao auge da ditadura militar brasileira. O sucesso
da canção que incitava o povo à resistência levou os militares a proibi-la,
usando como pretexto a "ofensa" à instituição contida nos versos "Há
soldados armados, amados ou não / Quase todos perdidos de armas na mão / Nos
quartéis lhes ensinam uma antiga lição / de morrer pela pátria e viver sem
razão". A melodia da canção tem
o ritmo de um hino, e sua letra possui
versos de rima fácil (quase todos
em ão), que facilitam memorizá-la, logo era cantada nas ruas. Com sua
letra, Vandré fez uma síntese de sua geração, retratando a angustia da
população perante o regime.
MPB E A DITADURA MILITAR 1
Olá.
Começarei a escrever sobre sobre música (MPB) e ditadura Militar. A história de algumas músicas que fizeram sucesso, mas que nem imaginávamos que era contra a ditadura. Algumas músicas célebres como pra não dizer que falei das flores (Geraldo Vandré), Roda Viva (Chico Buarque), Apesar de Você (Chico Buarque), Vamos a luta (Gonzaguinha) entre outras. Estas músicas estão em um cd intitulado Cale-se MPB e Ditadura Militar. Abraços!
Começarei a escrever sobre sobre música (MPB) e ditadura Militar. A história de algumas músicas que fizeram sucesso, mas que nem imaginávamos que era contra a ditadura. Algumas músicas célebres como pra não dizer que falei das flores (Geraldo Vandré), Roda Viva (Chico Buarque), Apesar de Você (Chico Buarque), Vamos a luta (Gonzaguinha) entre outras. Estas músicas estão em um cd intitulado Cale-se MPB e Ditadura Militar. Abraços!
A Ditadura Militar (1964 – 1985) e a produção
musical
O regime militar
assumiu o poder no Brasil em 1964, em um golpe de Estado que derrubou João
Goulart do cargo da presidência da República. Durante seus 21 anos, opositores
políticos foram presos e torturados ou mortos, e outros tiveram de recorrer ao
exílio para se salvar. Nesse grupo de opositores políticos estavam inclusos
vários artistas que faziam críticas ao governo. Assim que chegaram ao poder, os
militares diminuíram a liberdade de imprensa e a de expressão, e a liberdade
artística foi muito prejudicada por métodos como a censura prévia. As coisas
pioraram para artistas, jornalistas e intelectuais em 1968, quando a ditadura
instituiu o AI-5, e a repressão aumentou. Os anos entre 1968 e 1973 foram
marcados por grande crescimento econômico e forte repressão política. Quando a
economia começou a entrar em colapso, começou a abertura política. Em 1979 veio
a anistia ampla, geral e irrestrita e foram surgindo movimentos populares como
as Diretas Já!, e em 1985, assumiu
novamente um presidente civil.
Quando o regime
endureceu, a censura e a repressão à produção cultural se intensificaram,
foi gerado o que o escritor Alceu Amoroso de Lima classificava como
“terrorismo cultural”, já que qualquer tipo de expressão cultural, seja
recitada, cantada, escrita ou representada, era motivo para perseguição por
parte do governo militar. Neste período
da história brasileira, as produções culturais tinham de ser revisadas e aprovadas
pelo governo para poderem circular. Não raro, os censores trocavam palavras,
frases ou expressões de músicas ou falas de uma peça por acharem algo
‘inadequado’ nas originais. É certo que uma música que falasse mal do governo
(e este percebesse) seria censurada e não poderia ser veiculada. De um modo
geral, para suas canções não serem censuradas e para os próprios compositores
não sofrerem os abusos da ditadura, quando se queria criticar o regime vigente,
usavam se diversas figuras de linguagem, especialmente metáforas. Feito isso,
rezava-se para os oficiais não perceberem. Foi à maneira que os compositores
encontraram nos “anos de chumbo” para dar seu recado contornando a censura. Durante o período conhecido como a “Era dos
festivais”, entre 1965 e 1968, as canções de protestos ganharam larga
divulgação. As músicas tinham três características primordiais. A crítica
do governo, a esperança e a importância da música como veículo de ideias.
Misto quente de travessa
Muito bom e fácil de fazer!
Surgido em
1910, em um café parisiense, o croque-monsieur (em francês: croque,
"estala nos dentes" e monsieur, "senhor") é um sanduíche
quente feito com pão, presunto e queijo, grelhado numa frigideira, num forno ou
num aparelho feito para isso.
A tradição é
colocar molho branco para ficar mais cremoso e parmesão para formar uma
casquinha.
Receita para família ou para apenas uma pessoa, muito fácil e rápido! Espero que gostem!
Receita para família ou para apenas uma pessoa, muito fácil e rápido! Espero que gostem!
Ingredientes:
- 6 fatias
de pão de fôrma tradicional
- 6 fatias de queijo ementhal ou mussarela fatiada
- 9 fatias de presunto ou peito de peru fatiado
- Parmesão ralado a gosto para gratinar
- 6 fatias de queijo ementhal ou mussarela fatiada
- 9 fatias de presunto ou peito de peru fatiado
- Parmesão ralado a gosto para gratinar
Molho Branco
- 500ml de leite integral
- 2 colheres de sopa de farinha de trigo
- 2 colheres de sopa de manteiga sem sal
- 2 colheres de sopa de parmesão ralado
- Sal e pimenta a gosto
- 500ml de leite integral
- 2 colheres de sopa de farinha de trigo
- 2 colheres de sopa de manteiga sem sal
- 2 colheres de sopa de parmesão ralado
- Sal e pimenta a gosto
Modo de
preparo:
Molho
branco:
- Em uma
panela, derreta a manteiga em fogo baixo e, assim que derreter, coloque a
farinha.
- Deixe em
fogo médio e adicione o leite aos poucos, mexendo com um fouet ou colher de
pau. Misture bem e deixe ferver.
- Deixe
engrossar (até ficar com textura de catupiry) e desligue o fogo. Misture o
parmesão, ajuste o sal e a pimenta.
Montagem:
- Em uma
travessa ou refratária, coloque 3 fatias de pão, parte do molho branco, o
presunto, o queijo.
- Adicione
outra camada de molho branco, cubra com as demais fatias, e coloque o restante
do molho branco. Finalize com parmesão para gratinar.
- Leve ao
forno aquecido a 180°c até dourar bem (cerca de 20 minutos).
- Sirva com
salada ou batatas fritas.
Estamos todos conectados?
"Perguntaram a Buda se ele já havia sentido raiva: É claro disse Buda! Perguntaram a Buda se ele já havia sentido desejo de atacar o outro: é claro disse Buda! Mas se estou conectado a todas as coisas disse Buda como isso me faria bem?" - serie Life
Sempre que faço esta pergunta, fico na dúvida. Como?
Biologicamente e quimicamente? Sim. A Terra é um meio hermeticamente fechado e tudo que existe nela são produtos de sua transformação. Já dizia o grande cientista Lavoisier, pela sua lei da conservação da matéria que "Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Então os mesmos elementos que existem em nosso organismo, como carbono, hidrogênio, oxigênio, sempre existiram na natureza e vida e morte vão se renovando ao longo do tempo.
Mas ao falar das moléculas, não podemos pensar um pouquinho além? Sim. Neste exato momento estamos conectados. Não pela internet ou tecnologias, mas pelo sol. O mesmo sol que me ilumina está te iluminando. O mesmo sol que iluminou Lavoisie, Einsten, madre Teresa de Calcutá, enfim todos os grandes te ilumina neste momento. Por isso que a vida é bela, a conexão existe. Sempre que ao acordar agradeça o dia, olhe para o sol e diga "bom dia sol". Com certeza alguém o ouvirá e agradecerá.
E por que não a conexão através de poemas?
Sim, sinto a conexão,... como sinto que tudo está conectado a tudo.
"Um poeta é um semeador de estrelas
de breu seja o céu
de sol seja o tempo a não deixar vê-las
ele deve lançá-las
num tempo só seu
que se faz de todos no breve momento
em que os olhos vão
dar
ao firmamento
e o poeta irá
de mãos como a terra
lançar as palavras de encontro ao vento
nesse chão que lavras
buscando sustento
onde nascerão corpos siderais
no amanho ameno de quantos quintais
cultivem estrelas
só porque são belas
porque tão reais
tão árduo sabê-las"
Poema de Jorge Castro.
Sempre que faço esta pergunta, fico na dúvida. Como?
Biologicamente e quimicamente? Sim. A Terra é um meio hermeticamente fechado e tudo que existe nela são produtos de sua transformação. Já dizia o grande cientista Lavoisier, pela sua lei da conservação da matéria que "Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Então os mesmos elementos que existem em nosso organismo, como carbono, hidrogênio, oxigênio, sempre existiram na natureza e vida e morte vão se renovando ao longo do tempo.
Mas ao falar das moléculas, não podemos pensar um pouquinho além? Sim. Neste exato momento estamos conectados. Não pela internet ou tecnologias, mas pelo sol. O mesmo sol que me ilumina está te iluminando. O mesmo sol que iluminou Lavoisie, Einsten, madre Teresa de Calcutá, enfim todos os grandes te ilumina neste momento. Por isso que a vida é bela, a conexão existe. Sempre que ao acordar agradeça o dia, olhe para o sol e diga "bom dia sol". Com certeza alguém o ouvirá e agradecerá.
E por que não a conexão através de poemas?
Sim, sinto a conexão,... como sinto que tudo está conectado a tudo.
"Um poeta é um semeador de estrelas
de breu seja o céu
de sol seja o tempo a não deixar vê-las
ele deve lançá-las
num tempo só seu
que se faz de todos no breve momento
em que os olhos vão
dar
ao firmamento
e o poeta irá
de mãos como a terra
lançar as palavras de encontro ao vento
nesse chão que lavras
buscando sustento
onde nascerão corpos siderais
no amanho ameno de quantos quintais
cultivem estrelas
só porque são belas
porque tão reais
tão árduo sabê-las"
Poema de Jorge Castro.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Leituras Fundamentais para Estudantes de Direito
- A Cidade Antiga - Foustel de Coulanges
- Hermenêutica Aplicada ao Direito - Carlos
Maximiliano
- A Luta Pelo Direito - Rudolf Von Ihering
- A Política - Aristóteles
- A Teoria Pura do Direito - Hans Kelsen - antes sugiro a leitura "para entender Kelsen"
- Direito e Democracia - Jürgen Habermas
- Do Espírito das Leis - Montesquiéu
- Dos Delitos e Das Penas - Beccaria
- Leviatã - Thomas Hobbes
- O Caso dos Exploradores de Cavernas - Lon L.
Fuller
- O Conteúdo Jurídico do Princípio da Igualdade
- Celso Antônio Bandeira de Mello
- O Contrato Social - Jean Jacques Rosseau
- O Império do Direito - Ronald Dworkin
- O Príncipe - Maquiavel
- Os Donos do Poder - Raymundo Faoro
- Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
- Segundo Tratado Sobre o Governo - John Locke
- Uma Teoria da Justiça - John Rawls
- Vigiar e Punir - Michel Foucault
- Ética e Direito - Chaïm Perelman
Filme Sociedade dos Poetas Mortos
Sem sombra de dúvidas é um dos meus prediletos. Ao lado de Cinema Paradiso, Rastros de ódio, Forrest Gump, O céu de outubro, entre outros.
O filme conta a história de um professor de literatura inglesa que impressiona seus alunos com seu jeito peculiar de conduzir suas aulas. O professor, interpretado pelo sempre fantástico Robin Willians, usa e abusa de poesia, como Whitman, Thoreau entre outros.
Logo no início, sua aparição para os alunos é fantástica. Ele entra na sala, por uma porta e sai pela outra. Os alunos se entreolham e não entendem. O professor reaparece e diz. "Vocês não vem?".
O aparecimento para os alunos, é uma aparição da "nova" escola, outra amaneira de ensinar, confrontando com a velha escola que se apoia no tradicional, em punições (as vezes corporais). Não que seja errado, mas o exagero do tradicional mostra que talvez seja hora de mudanças.
John Keating, o professor impressiona os alunos e os faz começar a pensar por si só e a perseguir as suas paixões individuais e tornar as suas vidas extraordinárias. Não quero discutir o mérito nisso, se é certo se é errado. Isso fica a critério de cada. Cabe aqui descrever de forma sucinta, o que foi mostrado no filme.
Voltando na sua primeira aparição, o professor se apresenta e diz seu nome, John Keating, porém olha para seus alunos e diz "aos mais audaciosos, me chamem de capitão, em alusão ao poema de Walt Whitman "Ó capitão! Meu capitão! ", dirigida a Abraham Lincoln, que coloco aqui:
Oh Captain, my
Captain por Walt Withman
Ó
capitão! Meu capitão! terminou a nossa terrível viagem,
O navio resistiu
a todas as tormentas, o prêmio quebuscávamos está ganho,
O porto está próximo, ouço os sinos,
toda a gente está exultante,
Enquanto segue com os olhos a firme quilha, o ameaçador e
temerário navio;
Mas, oh coração! coração! coração!
Oh as gotas vermelhas e sangrentas,
Onde no convés o meu capitão jaz,
Tombado, frio e morto.
Ó capitão! meu capitão! ergue-te e ouve os sinos;
Ergue-te – a bandeira agita-se por ti, o cornetim vibra por ti;
Para ti ramos de flores e grinaldas guarnecidas com fitas –
para ti as multidões nas praias,
Chamam por ti, as massas, agitam-se, os seus rostos ansiosos voltam-se;
Aqui capitão! querido pai!
Passo o braço por baixo da tua cabeça!
Não passa de um sonho que, no convés,
Tenhas tombado frio e morto.
O meu capitão não responde, os seus lábios estão pálidos e imóveis,
O meu pai não sente o meu braço, não tem pulso nem vontade,
O navio ancorou são e salvo, a viagem terminou e está concluída,
O navio vitorioso chega da terrível viagem com o objetivo ganho:
Exultai, ó praias, e tocai, ó sinos!
Mas eu com um passo desolado,
Caminho no convés onde jaz o meu capitão,
Tombado, frio e morto
Walt Withman
Mais adiante, usa e abusa do Carpe Diem, citando o poema " Para as virgens que aproveitem o tempo" que eu coloco integralmente:PARA AS VIRGENS, QUE APROVEITEM O TEMPO
Colham botões de rosas enquanto podem,
o velho Tempo continua voando:
E essa mesma flor que hoje lhes sorri,
Amanhã estará expirando.
O glorioso sol, lume do céu,
Quanto mais alto eleva-se a brilhar,
Mais cedo encerrará sua jornada,
E mais perto estará de se apagar.
Melhor idade não há que a primeira,
Quando a juventude e o sangue pulsam quentes;
Mas quando passa, piores são os tempos
Que se sucedem e se arrastam inclementes.
Por isso, sem recato, usem o tempo,
E enquanto podem, vivam a festejar,
Pois depois de haver perdido os áureos anos,
Terão o tempo inteiro para repousar.
Robert Herrick
(1591 - 1674)
Logo após vem do diálogo no filme:
Apanha logo os seus botões de rosa... Por quê ele usou esses versos? Porque tem pressa? Não! A resposta é simples... porque somos alimentos para os vermes, meus caros... Acreditem ou não, todos nós nesta vida um dia vai deixar de respirar, vamos ficar frios e morrer...
Queria
que se aproximassem e que examinassem alguns rostos do passado... Vocês já
passaram por eles muitas vezes, mas quase nunca chegaram a olhar direito. Eles
não são diferentes de você. O mesmo cabelo, cheios de hormônios, como vocês...
Invencíveis, como vocês se sentem. O mundo é deles. Eles acham que estão
destinados a grandes coisas, como muitos de vocês. Os olhos estão cheios de
esperança, como os de vocês. Será que esperaram até tarde demais para fazer de
suas vidas um décimo do que eram capazes? Porque, cavalheiros, agora eles estão
mortos e enterrados, viraram fertilizante.
Mas
se escutarem bem, se vocês se aproximassem melhor, ouvirão o legado deles para
vocês... Aproximem-se, escutem... Estão ouvindo? Carpe... Carpe... Carpe
Diem... Aproveitem o dia, rapazes... tornem suas vidas extraordinárias...
Mais um poema de Walt Whitman:
Oh eu! Oh vida!
Oh eu! Oh vida! repleta de perguntas repetidas,
De intermináveis filas dos incrédulos,
Das cidades cheias de tolos,
Eu mesmo eternamente envergonhado de mim mesmo (pois quem mais tolo do que eu e mais infiel?)
De olhos que inutilmente desejam a luz,
de objetos insignificantes,
da luta sempre renovada,
Dos pobres resultados de todos,
da multidão laboriosa e sórdida que sinto à minha volta,
Anos vazios e invisíveis para os que restam,
com o que resta de mim entrelaçado,
A
pergunta,
Oh
eu! tão triste, ainda insisto - O que vale a pena nisso tudo?
Oh, eu, oh, vida?
Que a poderosa peça continua, e você pode contribuir com um verso.
(eu pergunto a Você: qual será o seu verso?)
E claro não poderia terminar sem Henry David Thoureau, com um trecho de seu livro Walden ou a vida nos bosques que era a abertura da sessão na sociedade dos poetas mortos:
"Eu
fui à floresta porque queria viver deliberadamente. Queria viver profundamente
e sugar toda a essência da vida. Acabar com tudo o que não fosse vida. Para
que, quando a minha morte chegasse, eu não descobrisse que não vivi.".
Henry
David Thoreau
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Vida feliz
A vida é boa?
Claro que sim. Por mais que as vezes fiquemos pessimistas e desaminados com algo, sempre é bom viver.
A vida se vive nas pequenas coisas, como por exemplo, no dia a dia com a família e amigos. Outro dia escrevi aqui que fiquei muito feliz em reencontrar uma amiga. Isso me deu um animo maior de fazer as coisas com mais amor e disciplina. Nos recentes atendados terroristas em Paris, fiquei comovido com o comportamento das pessoas e até postei na minha página do facebook:
"Quando o pessimismo completo começa a me tomar, com relação aos ataques terrorista em Paris, lembro-me de que taxistas parisienses se ofereceram para transportar pessoas de graça; que centenas ofereceram seus lares como abrigo; e que manifestações de solidariedade dominaram a Internet. Sim, ataques como o de hoje podem ter grupos de malucos odiosos por trás, mas a solidariedade humana é algo que me mantém esperançoso: para cada sociopata incapaz de expressar além do ódio, há 500 postando pensamentos amorosos".
Ouvi também muito comentários, mas principalmente de um terrorista que disse: "Nós venceremos, pois idolatramos a morte.. Você idolatram a vida. " Santa ingenuidade....
A vida sempre dá um jeito de se superar. A morte não supera a vida, por mais presente que esteja, não a supera. Podemos ver por exemplo uma plantinha que nasce em uma fresta de asfalto. É a vida se encontrando e se superando.
Conforme também coloquei no facebook dias atrás:
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão..
(Sonho Impossível - Chico Buarque)
Mas viver por si só não é fácil. Encontramos decepções pelo caminho. Nossa vida é cerca de 90% de frustrações. Mas que mal tem isso? Estas frustrações tem que ser superadas e uma vez superadas os outros 10% já são suficientes para ter uma vida plena e feliz.
Vamos superar nossas frustrações e ter uma vida feliz!
Claro que sim. Por mais que as vezes fiquemos pessimistas e desaminados com algo, sempre é bom viver.
A vida se vive nas pequenas coisas, como por exemplo, no dia a dia com a família e amigos. Outro dia escrevi aqui que fiquei muito feliz em reencontrar uma amiga. Isso me deu um animo maior de fazer as coisas com mais amor e disciplina. Nos recentes atendados terroristas em Paris, fiquei comovido com o comportamento das pessoas e até postei na minha página do facebook:
"Quando o pessimismo completo começa a me tomar, com relação aos ataques terrorista em Paris, lembro-me de que taxistas parisienses se ofereceram para transportar pessoas de graça; que centenas ofereceram seus lares como abrigo; e que manifestações de solidariedade dominaram a Internet. Sim, ataques como o de hoje podem ter grupos de malucos odiosos por trás, mas a solidariedade humana é algo que me mantém esperançoso: para cada sociopata incapaz de expressar além do ódio, há 500 postando pensamentos amorosos".
Ouvi também muito comentários, mas principalmente de um terrorista que disse: "Nós venceremos, pois idolatramos a morte.. Você idolatram a vida. " Santa ingenuidade....
A vida sempre dá um jeito de se superar. A morte não supera a vida, por mais presente que esteja, não a supera. Podemos ver por exemplo uma plantinha que nasce em uma fresta de asfalto. É a vida se encontrando e se superando.
Conforme também coloquei no facebook dias atrás:
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão..
(Sonho Impossível - Chico Buarque)
Mas viver por si só não é fácil. Encontramos decepções pelo caminho. Nossa vida é cerca de 90% de frustrações. Mas que mal tem isso? Estas frustrações tem que ser superadas e uma vez superadas os outros 10% já são suficientes para ter uma vida plena e feliz.
Vamos superar nossas frustrações e ter uma vida feliz!
domingo, 15 de novembro de 2015
Queria um pouco de Pó de Pirlimpim!
PÓ DE PIRLIMPIMPIM
por Christina Nunes - cfqsda@yahoo.com.br
Com todas as coisas bárbaras e chocantes que vêm acontecendo nos últimos tempos, de repente acordou-me a necessidade imperiosa de lembrar-me do uso de pó de pirlimpimpim para bem tocar os meus dias.
Vocês se lembram do que é? Todo mundo que nos idos da infância teve o privilégio de crescer embalado pelos contos de fadas de Walt Disney e de Monteiro Lobato conhece o pó. A Fada Sininho, do clássico da literatura infantil Peter Pan de Walt Disney, e a espevitada Emília das obras do nosso querido Monteiro Lobato, faziam menção a ele.
É um pó mágico que faz voar. Joga-se um pouco de pó de Pirlimpimpim e pronto - viajamos para qualquer canto do mundo ou fora do mundo. Só que a Fada Sininho, por exemplo, nos ensina que o tal pó só funciona se tivermos pensamentos felizes!
Sim. Pensamentos felizes! Lembro de uma história da fada Sininho, em quadrinhos, na qual uma bruxa malvada e nariguda, querendo dar uma de esperta, rouba o pó. Só que ter pensamentos felizes não é certamente especialidade de bruxa e ela desconhecia este requisito imperativo para fazer o pó funcionar. E foi assim que se estrepou! Porque não podia, obviamente, ter pensamentos felizes, e não fosse Sininho ensinar-lhe, às pressas, algum no desfecho da história a bruxa se veria em maus lençóis, num instante qualquer em que se despencava das alturas, prestes a se esborrachar lá embaixo!
É de suma importância que se reaprenda o uso do pó de pirlimpimpim nos dias de hoje; mas sem o pó agora que os personagens do reino das fadas na certa se distanciaram dos nossos tempos, possivelmente horrorizados com o que anda sendo feito com os seus companheiros humanos: as crianças! É preciso que se saiba que o pó era mero pretexto: uma ferramenta indutora do efeito que, na verdade, reside é no pensamento feliz!
O que nos faz levitar do chão por vezes amargo das realidades deste mundo é o pensamento feliz ou, por outra, o nos arrancarmos dos pensamentos negativos, da negatividade inerente a fatos ásperos, tétricos, pesados, da dura realidade mundial dos nossos tempos. É, como já referiu Madre Teresa de Calcutá, focar a paz antes de qualquer coisa, se desejamos combater a guerra e a violência, e não combatê-las com mais violência, pois daí estaremos reforçando, dando ainda maior ênfase e relevância àquilo mesmo que queremos destruir! Estaremos engrossando o caldo que queremos diluir. Ou, por outra - e recordando o ensinamento importante revelado no documentário O Segredo - o Universo há de dizer um sonoro SIM! a tudo aquilo que focamos, seja de bom ou de ruim!
Se uma desgraça acontece e ficamos diariamente focando a negatividade, os detalhes, e todos os eventos relacionados à desgraça, falando e maldizendo, é mesmo isto que o Universo nos devolverá, insistente, obedecendo à mera semelhança de freqüências emitidas pelo nosso íntimo. Que desgraça! E o Universo confirma: É! Que desgraça! E o processo entra num círculo vicioso, sofrido, sem fim!
Mas, se perante a ocorrência infeliz, de maior ou de menor magnitude, nos esforçarmos para reagir a ela focalizando a positividade no nosso íntimo, as possíveis soluções, a nossa capacidade de superação, nos imunizando o mais possível dos pensamentos de ódio, de amargura, ou de revide, então, saimos da faixa vibratória pesada. Naturalmente, teremos o espírito mais claro, desanuviado, leve e nos sintonizaremos com as energias de renovação interior, de ação correta e de transcendência das dificuldades. Não ficaremos "chumbados" na dimensão pesada do sofrimento renitente; decolamos através da utilização consciente do nosso potencial de auto-higienização mental e espiritual.
Não queremos dizer com isso que devemos agir e reagir com "sangue de barata" perante as dificuldades, desafios e golpes ríspidos desfechados pelo aprendizado da vida. Queremos significar, apenas, que possuimos os recursos corretos para voarmos para onde quisermos, em cada situação, a nosso favor e no do nosso próximo, favorecendo a nossa saúde física e espiritual e, para nosso próprio proveito, na direção da cura e de dias mais felizes!
Eis o uso do pó de pirlimpimpim - nem sempre fácil, é sabido - mas dependente, apenas, da nossa força de vontade e capacidade de conscientização: então, na hora da discussão doméstica barulhenta e inútil, por conta de trivialidades - pó de pirlimpimpim! Silêncio! Pausa! Interiorização! Controle do impulso para falar atabalhoadamente; do tom da voz! Na hora da tragédia... pó de pirlimpimpim: é justo o sofrimento, são justas as lágrimas... mas, passado o primeiro impacto... silêncio, reflexão... O que nos auxiliará a superar a ocorrência, oriunda de fatalismo ou da cegueira da ignorância alheia? Revide?! Ódio?! O nos abandonarmos à depressão?! Mas isto não solucionaria nada e nos aprisionaria cada vez mais, estanques no próprio tormento do acontecido, que devemos entregar à passagem sábia do tempo, situando-o na malhas do esquecimento daquele passado que já não é mais, que já não nos serve e que não cobra mais utilidade, nem em ações, nem em pensamentos!
Mergulho profundo na paz e na luz interior! No silêncio revelador de todos os segredos e de todas as verdades, sobretudo na serenidade de uma consciência tranqüila!
O Universo funciona dentro de um equilíbrio perfeito e, de todos os acontecimentos, extraimos utilidade e crescimento íntimo! Que não sejamos os responsáveis pela disseminação de mais sofrimento, de mais desassossego, de maior tumulto e infelicidade no mundo!
Lutemos pela paz semeando a paz, através de atitudes, de pensamentos e de iniciativas; não por intermédio do revide cego do olho por olho, na seqüência de acontecimentos pertencentes ao nosso pequeno mundo diário... Os relativos ao "grande mundo", entreguemos aos responsáveis pelas grandes coisas, pelas grandes decisões, rogando ao Criador que sejam abertos à Sua divina Inspiração...
É o modo de agir das Leis da Vida. Lembremos que para cada dia de atribulações contamos com uma nova alvorada para a necessária reformulação de propósitos e de atitudes que devem objetivar sempre melhoria e felicidade e, não, o uso sombrio de fórmulas falidas!
É através do ir e vir das ondas que as areias do mar são, diariamente, renovadas...
Então, usemos, a cada lance da vida, o mágico pó de pirlimpimpim para a revoada rumo a novos e mais luminosos horizontes, rompendo com as amarras tristes da negatividade que, por nossa própria fraqueza e descuido, nos chumba ao chão ilusório das sombras; pois não é este o nosso último destino, situado na Luz que brota eterna e vívida da Existência e do nosso coração!
Lucilla & Caio Fábio Quinto
Vocês se lembram do que é? Todo mundo que nos idos da infância teve o privilégio de crescer embalado pelos contos de fadas de Walt Disney e de Monteiro Lobato conhece o pó. A Fada Sininho, do clássico da literatura infantil Peter Pan de Walt Disney, e a espevitada Emília das obras do nosso querido Monteiro Lobato, faziam menção a ele.
É um pó mágico que faz voar. Joga-se um pouco de pó de Pirlimpimpim e pronto - viajamos para qualquer canto do mundo ou fora do mundo. Só que a Fada Sininho, por exemplo, nos ensina que o tal pó só funciona se tivermos pensamentos felizes!
Sim. Pensamentos felizes! Lembro de uma história da fada Sininho, em quadrinhos, na qual uma bruxa malvada e nariguda, querendo dar uma de esperta, rouba o pó. Só que ter pensamentos felizes não é certamente especialidade de bruxa e ela desconhecia este requisito imperativo para fazer o pó funcionar. E foi assim que se estrepou! Porque não podia, obviamente, ter pensamentos felizes, e não fosse Sininho ensinar-lhe, às pressas, algum no desfecho da história a bruxa se veria em maus lençóis, num instante qualquer em que se despencava das alturas, prestes a se esborrachar lá embaixo!
É de suma importância que se reaprenda o uso do pó de pirlimpimpim nos dias de hoje; mas sem o pó agora que os personagens do reino das fadas na certa se distanciaram dos nossos tempos, possivelmente horrorizados com o que anda sendo feito com os seus companheiros humanos: as crianças! É preciso que se saiba que o pó era mero pretexto: uma ferramenta indutora do efeito que, na verdade, reside é no pensamento feliz!
O que nos faz levitar do chão por vezes amargo das realidades deste mundo é o pensamento feliz ou, por outra, o nos arrancarmos dos pensamentos negativos, da negatividade inerente a fatos ásperos, tétricos, pesados, da dura realidade mundial dos nossos tempos. É, como já referiu Madre Teresa de Calcutá, focar a paz antes de qualquer coisa, se desejamos combater a guerra e a violência, e não combatê-las com mais violência, pois daí estaremos reforçando, dando ainda maior ênfase e relevância àquilo mesmo que queremos destruir! Estaremos engrossando o caldo que queremos diluir. Ou, por outra - e recordando o ensinamento importante revelado no documentário O Segredo - o Universo há de dizer um sonoro SIM! a tudo aquilo que focamos, seja de bom ou de ruim!
Se uma desgraça acontece e ficamos diariamente focando a negatividade, os detalhes, e todos os eventos relacionados à desgraça, falando e maldizendo, é mesmo isto que o Universo nos devolverá, insistente, obedecendo à mera semelhança de freqüências emitidas pelo nosso íntimo. Que desgraça! E o Universo confirma: É! Que desgraça! E o processo entra num círculo vicioso, sofrido, sem fim!
Mas, se perante a ocorrência infeliz, de maior ou de menor magnitude, nos esforçarmos para reagir a ela focalizando a positividade no nosso íntimo, as possíveis soluções, a nossa capacidade de superação, nos imunizando o mais possível dos pensamentos de ódio, de amargura, ou de revide, então, saimos da faixa vibratória pesada. Naturalmente, teremos o espírito mais claro, desanuviado, leve e nos sintonizaremos com as energias de renovação interior, de ação correta e de transcendência das dificuldades. Não ficaremos "chumbados" na dimensão pesada do sofrimento renitente; decolamos através da utilização consciente do nosso potencial de auto-higienização mental e espiritual.
Não queremos dizer com isso que devemos agir e reagir com "sangue de barata" perante as dificuldades, desafios e golpes ríspidos desfechados pelo aprendizado da vida. Queremos significar, apenas, que possuimos os recursos corretos para voarmos para onde quisermos, em cada situação, a nosso favor e no do nosso próximo, favorecendo a nossa saúde física e espiritual e, para nosso próprio proveito, na direção da cura e de dias mais felizes!
Eis o uso do pó de pirlimpimpim - nem sempre fácil, é sabido - mas dependente, apenas, da nossa força de vontade e capacidade de conscientização: então, na hora da discussão doméstica barulhenta e inútil, por conta de trivialidades - pó de pirlimpimpim! Silêncio! Pausa! Interiorização! Controle do impulso para falar atabalhoadamente; do tom da voz! Na hora da tragédia... pó de pirlimpimpim: é justo o sofrimento, são justas as lágrimas... mas, passado o primeiro impacto... silêncio, reflexão... O que nos auxiliará a superar a ocorrência, oriunda de fatalismo ou da cegueira da ignorância alheia? Revide?! Ódio?! O nos abandonarmos à depressão?! Mas isto não solucionaria nada e nos aprisionaria cada vez mais, estanques no próprio tormento do acontecido, que devemos entregar à passagem sábia do tempo, situando-o na malhas do esquecimento daquele passado que já não é mais, que já não nos serve e que não cobra mais utilidade, nem em ações, nem em pensamentos!
Mergulho profundo na paz e na luz interior! No silêncio revelador de todos os segredos e de todas as verdades, sobretudo na serenidade de uma consciência tranqüila!
O Universo funciona dentro de um equilíbrio perfeito e, de todos os acontecimentos, extraimos utilidade e crescimento íntimo! Que não sejamos os responsáveis pela disseminação de mais sofrimento, de mais desassossego, de maior tumulto e infelicidade no mundo!
Lutemos pela paz semeando a paz, através de atitudes, de pensamentos e de iniciativas; não por intermédio do revide cego do olho por olho, na seqüência de acontecimentos pertencentes ao nosso pequeno mundo diário... Os relativos ao "grande mundo", entreguemos aos responsáveis pelas grandes coisas, pelas grandes decisões, rogando ao Criador que sejam abertos à Sua divina Inspiração...
É o modo de agir das Leis da Vida. Lembremos que para cada dia de atribulações contamos com uma nova alvorada para a necessária reformulação de propósitos e de atitudes que devem objetivar sempre melhoria e felicidade e, não, o uso sombrio de fórmulas falidas!
É através do ir e vir das ondas que as areias do mar são, diariamente, renovadas...
Então, usemos, a cada lance da vida, o mágico pó de pirlimpimpim para a revoada rumo a novos e mais luminosos horizontes, rompendo com as amarras tristes da negatividade que, por nossa própria fraqueza e descuido, nos chumba ao chão ilusório das sombras; pois não é este o nosso último destino, situado na Luz que brota eterna e vívida da Existência e do nosso coração!
Lucilla & Caio Fábio Quinto
terça-feira, 10 de novembro de 2015
pKa
pH: É o que chamamos de potencial de Hidrogênio. É apenas uma medida que diz se a substância tem pouco ou muito H+ e a classificação a que ela pertence, de acordo com o pH. A escala do pH vai de 1 à 14, sendo que 7.0 é considerado neutro (água), de 7.1 à 14 é básico (sangue) e de 1.0 à 6.9 é ácido (leite... é o leite é ácido). Bem facinho, não?
"Hááááá...!" é o que eles dizem, "pois é" é o que eu digo.
Segundo macete, o pKa não classifica a substância com relação ao pH. Então o Ácido Acetil-Salicílico não é um ácido por causa que o seu pKa é 3.5, ele é um ácido porquê essa é sua característica química e ponto. Quero dizer que existem substâncias ácidas com pKa maior que 7.0 e substâncias Básicas com pKa menor que 7.0. Então sempre olhe sua classificação.
Aprofundando-se um pouco mais, vamos descobrir que o grau de ionização, vai aumentando ou diminuindo de acordo com a aproximação aos extremos da escala de pH, sendo que o 1.0 e o 14 representam 100% de ionização ou 100% de não-ionização.
É assim, vou usar o exemplo acima. Se o Ácido Acetil-Salicílico, que tem um pKa de 3.5 estivesse em um meio de pH 3.5, ele seria metade ionizado e metade não ionizado. Mas ele sendo um ácido e pela regra de ácido em ácido fica não-ionizado, se o colocásse-mos em um meio de 1.5, ele perderia carga e ficaria mais não-ionizado (talvez 80% não-ionizado e 20% ionizado). Se o meio tivesse o pH igual a 1.0, ele ficaria 100% não-ionizado. A mesma coisa vale para um meio básico, quanto mais uma substância básica for para um meio perto do 14, mais não ionizado ela ficará e quanto mais o meio estiver distante do 14, mais ionizado ficará.
O grau de ionização do fármaco é importante ser levado em conta tanto na hora da fabricação, prescrição e administração do medicamento, pois, como cada parte do corpo tem um pH diferente, as substâncias químicas reagem de maneira diferente de acordo com o meio.
Grau de
ionização do fármaco
Todo
estudante que vê um pouquinho de química na faculdade, fica meio enrolado com essa coisa.
Afinal, são tantas siglas e pês e kas que ficamos zonzos, quando não
abandonamos a disciplina por achar que está difícil demais.
Mas afinal de
contas o que são essas letras?
pH: É o que chamamos de potencial de Hidrogênio. É apenas uma medida que diz se a substância tem pouco ou muito H+ e a classificação a que ela pertence, de acordo com o pH. A escala do pH vai de 1 à 14, sendo que 7.0 é considerado neutro (água), de 7.1 à 14 é básico (sangue) e de 1.0 à 6.9 é ácido (leite... é o leite é ácido). Bem facinho, não?
pKa: Essa é a parte onde o
pessoal se complica, na maior parte das vezes, simplesmente porquê ridiculariza
os conhecimentos de bioquímica adquiridos no primeiro ano (isso quando se
importa de aprender bioquímica de verdade). O pKa, é torna-se fácil de entender
quando se tem uma visão clara do pH em relação ao meio; por definição o pKa é
assim: pKa é o pH onde o fármaco é 50% ionizado e 50% não ionizado. Parece
difícil, mas não é; veja bem. O Ácido Acetil-Salicílico (se não me
engano, é a famosa Aspirina), tem o seu pKa igual a 3.5, então quando você toma
um comprimido disso, se o seu estômago estiver com um pH exatamente igual a 3.5
(o normal é de 1.4), metade das moléculas de Aspirina vão ficar carregadas e
metade vão ficar sem carga (50% ionizado e 50% não ionizado).
Sei que parece
meio complicado, mas aí vão os macetes. Primeiro se ligue sempre na
classificação da substância, se ela é ácida ou base, pois você precisa ter em
mente uma coisa muito importante: Quanto mais uma substância ácida for para um
meio básico, mais ionizado ela vai ficar e consequentemente, quanto mais ácido
for o meio, menos ionizado ela fica. A recíproca é verdadeira, se uma
substância básica for colocada em um meio ácido, mais ionizado ela fica, e
quanto mais básico for o meio, menos ionizado ela fica.
Quando
termino de explicar isso aos alunos, eles me olham com aquela cara de "Não
estou entendendo nada", então escrevo assim:
Ácido em Base
fica ionizado
Ácido em ácido
fica não-ionizado
Base em ácido
fica ionizado
Base em Base
fica não-ionizado"Hááááá...!" é o que eles dizem, "pois é" é o que eu digo.
Segundo macete, o pKa não classifica a substância com relação ao pH. Então o Ácido Acetil-Salicílico não é um ácido por causa que o seu pKa é 3.5, ele é um ácido porquê essa é sua característica química e ponto. Quero dizer que existem substâncias ácidas com pKa maior que 7.0 e substâncias Básicas com pKa menor que 7.0. Então sempre olhe sua classificação.
Aprofundando-se um pouco mais, vamos descobrir que o grau de ionização, vai aumentando ou diminuindo de acordo com a aproximação aos extremos da escala de pH, sendo que o 1.0 e o 14 representam 100% de ionização ou 100% de não-ionização.
É assim, vou usar o exemplo acima. Se o Ácido Acetil-Salicílico, que tem um pKa de 3.5 estivesse em um meio de pH 3.5, ele seria metade ionizado e metade não ionizado. Mas ele sendo um ácido e pela regra de ácido em ácido fica não-ionizado, se o colocásse-mos em um meio de 1.5, ele perderia carga e ficaria mais não-ionizado (talvez 80% não-ionizado e 20% ionizado). Se o meio tivesse o pH igual a 1.0, ele ficaria 100% não-ionizado. A mesma coisa vale para um meio básico, quanto mais uma substância básica for para um meio perto do 14, mais não ionizado ela ficará e quanto mais o meio estiver distante do 14, mais ionizado ficará.
O grau de ionização do fármaco é importante ser levado em conta tanto na hora da fabricação, prescrição e administração do medicamento, pois, como cada parte do corpo tem um pH diferente, as substâncias químicas reagem de maneira diferente de acordo com o meio.
Retirado de outro blog
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Amizades que ficam
Prezados amigos, boa noite! Resolvi reabrir meu Blog. Com pensamentos, direito e farmácia.
Como é bom encontrar amigos que não se via a muito tempo e agora inesperadamente pelo facebook você os encontra! Há pelo menos 15 dias reencontrei uma velha amiga que não tinha notícias pelo menos 23 anos! Na verdade quando a amizade é verdadeira ou foi verdadeira o sentimento pela pessoa não se altera. Apenas fica escondido e quando você menos espera a explosão é tamanha que o sentimento simplesmente aparece, pode durar o tempo que for, ele aparece.
Estou muito feliz. Alterei meus hábitos: Faço mais exercícios, estou me concentrando mais nos estudos e olhando mais para as pessoas em minha volta como amigos e família. (atualização: Já perdi pelo menos 12 kg com essa mudança de hábito! Quem disse que emagrecer depois dos 40 é difícil? É difícil, porém com disciplina e empenho tudo se consegue...rs)
Quando sabemos que mais pessoas se importam com você, o ânimo de continuar simplesmente vivendo cresce. A vida é feita de conexões. Quanto mais conexões temos, mais nos damos valor para o que fazemos. Essas conexões não são pela quantidade de amigos, mas sim pela sua qualidade. Podem ser poucos, porém já serão suficientes para te fazer feliz. Amizades, família e principalmente filhos são o combustível para seguir em frente.
É até difícil explicar, era uma amizade comum, porém como disse anteriormente, verdadeira. Estudamos 3 anos, depois cada um tomou um rumo diferente e até então não tivemos mais notícias um do outro. Esporadicamente ficava sabendo uma coisa ou outra, porém não tive este sentimento até então (acho que o tempo além de não perdoar faz com que nos tornemos mais sensíveis). Como de muitos outros amigos que ficaram, esta veio somar ainda mais e mais o rol dos meus queridos amigos. Gosto muito deles. Ainda tenho contato com vários daquela época e isso sempre renova nosso espírito.
Gosto muito de conviver com as pessoas e principalmente meus amigos. Espero ainda algum dia encontra-la apenas para tomar um café e dizer um olá.
A vida é mesmo irônica e as vezes ri de você para que desperte atenção. Nestes 23 anos conheci muitas pessoas legais (muitos são amigos até hoje), pessoas não tão legais, mas essa amizade específica, ficou. Estava guardadinha, e permanecerá, com certeza para sempre.
O que importa é que nestes dias estou muito feliz e pretendo ficar assim por muito tempo!
Um abraço a todos.
Daniel
PS.: Até as notas do curso de direito melhoraram...rs
Como é bom encontrar amigos que não se via a muito tempo e agora inesperadamente pelo facebook você os encontra! Há pelo menos 15 dias reencontrei uma velha amiga que não tinha notícias pelo menos 23 anos! Na verdade quando a amizade é verdadeira ou foi verdadeira o sentimento pela pessoa não se altera. Apenas fica escondido e quando você menos espera a explosão é tamanha que o sentimento simplesmente aparece, pode durar o tempo que for, ele aparece.
Estou muito feliz. Alterei meus hábitos: Faço mais exercícios, estou me concentrando mais nos estudos e olhando mais para as pessoas em minha volta como amigos e família. (atualização: Já perdi pelo menos 12 kg com essa mudança de hábito! Quem disse que emagrecer depois dos 40 é difícil? É difícil, porém com disciplina e empenho tudo se consegue...rs)
Quando sabemos que mais pessoas se importam com você, o ânimo de continuar simplesmente vivendo cresce. A vida é feita de conexões. Quanto mais conexões temos, mais nos damos valor para o que fazemos. Essas conexões não são pela quantidade de amigos, mas sim pela sua qualidade. Podem ser poucos, porém já serão suficientes para te fazer feliz. Amizades, família e principalmente filhos são o combustível para seguir em frente.
É até difícil explicar, era uma amizade comum, porém como disse anteriormente, verdadeira. Estudamos 3 anos, depois cada um tomou um rumo diferente e até então não tivemos mais notícias um do outro. Esporadicamente ficava sabendo uma coisa ou outra, porém não tive este sentimento até então (acho que o tempo além de não perdoar faz com que nos tornemos mais sensíveis). Como de muitos outros amigos que ficaram, esta veio somar ainda mais e mais o rol dos meus queridos amigos. Gosto muito deles. Ainda tenho contato com vários daquela época e isso sempre renova nosso espírito.
Gosto muito de conviver com as pessoas e principalmente meus amigos. Espero ainda algum dia encontra-la apenas para tomar um café e dizer um olá.
A vida é mesmo irônica e as vezes ri de você para que desperte atenção. Nestes 23 anos conheci muitas pessoas legais (muitos são amigos até hoje), pessoas não tão legais, mas essa amizade específica, ficou. Estava guardadinha, e permanecerá, com certeza para sempre.
O que importa é que nestes dias estou muito feliz e pretendo ficar assim por muito tempo!
Um abraço a todos.
Daniel
PS.: Até as notas do curso de direito melhoraram...rs
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